Mensagem de natal do padre Ricardo Londoño Domínguez, Conselheiro Espiritual da ERI
“Mas o anjo disse-lhes: Não tenham medo! Venho aqui trazer-vos uma boa nova que será motivo de grande alegria para todo o povo. Pois nasceu hoje, na cidade de David, o vosso Salvador que é Cristo, o Senhor! Poderão reconhecê-lo por este sinal: encontrarão o menino envolvido em panos e deitado numa manjedoura.” (Lc. 2, 10-12)
O mistério mais sublime e mais belo, a encarnação e o nascimento de Deus connosco, é descrito como um convite a não temer e a alegrar-nos. E o sinal é muito simples: uma criança envolta de fraldas, deitado numa manjedoura.
Em nenhuma imaginação humana, tanta grandeza em tanta simplicidade poderia passar: uma criança pobre recém-nascido, é o Cristo Salvador, o Senhor da história, o filho de Deus feito homem, o Redentor da humanidade. Inacreditável tamanha pequenez! E, no entanto, a grande verdade: é natal. Jesus, o filho de Maria nasceu e a nossa alegria transborda.
O Natal não pode dissolver-se no barulho e nos interesses económicos da nossa sociedade de consumo: Luzes, fogos de artifício, presentes, refeições, bebidas, postais, danças e gritos….
Só sendo capazes de perceber a presença de Deus nos podemos comprometer radicalmente connosco, e poderemos dizer com coerência: “Feliz Natal!”
Só ao aceitar que Deus está vivo e presente no ser humano que sofre e que passa necessidades, faz sentido dizer: ” Feliz Natal! “
Só abrindo a nossa alma, o nosso coração, a nossa mente para que Deus feito homem nos transforme podemos pronunciar mais uma vez o desejo de “Feliz Natal! “.
Quero convidar-vos a todos a pronunciar com discernimento, coerência e entusiasmo essa exclamação maravilhosa: “Feliz Natal!”
P. Ricardo Londoño Domingues,
Conselheiro espiritual da ERI