A Província Lisboa

A Província Lisboa, na estrutura do Movimento é muito jovem foi recentemente criada, corresponde geograficamente ao que é a Diocese de Lisboa, engloba 6 Regiões: Cascais-Oeiras, Lisboa 1, Lisboa 2, Loures e Vale do Tejo, Oeste e Sintra. A Equipa da Província Lisboa é constituída pelo Casal Responsável da Província, o Conselheiro Espiritual da Província e os respectivos Casais Responsáveis das 6 Regiões, virão ainda a integrar esta equipa os 4 futuros Casais Responsáveis pelas Equipas de Formação da Província Lisboa no âmbito do novo modelo de Formação.

 

Queremos criar a identidade da Província Lisboa e começamos por criar o logo da Província Lisboa, uma imagem que nos liga ao movimento, à Supra Região mas que também dentro da Supra Região tem um espaço próprio, nesta realidade que é a Província, e que só faz sentido por existirem todas as 6 Regiões que a compõe, cada uma com cor diferente, pois cada uma com características diferentes, mesmo que ténues, e com elas se completa a aliança, é importante que cada Região atenta às suas dificuldades encontre na Província espaço de Partilha e também em Província ponha em comum as suas alegrias.

 

Para fazermos Ligação, fundamental na vida das nossas ENS e construirmos esta teia de Amor no Movimento, é necessário irmos conhecendo os rostos dos que connosco fazem caminhada, dos que servem os irmãos, sabermos onde estamos e como nos organizarmos.

 

Queremos neste espaço da nossa Carta partilhar como estamos todos a caminhar na Província Lisboa, porém como falar de nós sem nos começarmos apresentarmos, e é isso que neste primeiro número da Carta como Provinciais de Lisboa queremos fazer, dar-vos a conhecer o que sentimos, os nossos desejos neste inicio de ano e mandato, dar a palavra ao nosso Conselheiro Espiritual, que nos ajudará na caminhada, e dar-vos a conhecer cada Região, os seus Responsáveis e respectivas Equipas.

 

Como Provinciais de Lisboa vamos tentar estar presentes nos vários momentos da caminhada que as nossas Regiões vão tendo, estaremos para servir, ajudando a semear, queremos estar com as Regiões, Sectores, Equipas, Casais e Conselheiros a caminhar sob a protecção de Maria.

 

Estaremos em constante união com a nossa Mãe Igreja e representaremos o nosso movimento na nossa Diocese de Lisboa, que corresponde aos limites da nossa Província Lisboa.

 

É com uma grande alegria que nos dirigimos a todos vós, casais do nosso Movimento neste início de um novo ciclo.

 

Duas ideias, ou melhor dois desejos, que nos parecem importantes continuar a redescobrir neste começo de ano, e neste inicio do nosso serviço ao Movimento como Provinciais de Lisboa: são a fidelidade ao Movimento e logo ao projecto original do Pe. Caffarel e a fidelidade à Igreja. De facto, quando boa parte do mundo se laiciza, tornando-se indiferente à presença de Deus, urge garantir que a semente cai em boa terra para que dê uma “colheita de trinta, sessenta e até cem por um” (Mc 4, 20).

 

O Movimento das E.N.S. propõe-nos uma via, um caminho para a vivência do matrimónio cristão, fundamento da família. A família, comparada pela Igreja com a vida da Santíssima Trindade, é de facto o verdadeiro alicerce da sociedade, por mais que muitos o tentem negar. Talvez hoje mais do que nunca, é fundamental que o projecto do Pe. Caffarel seja vivido em verdade, difundido e acima de tudo testemunhado, na medida em que é “firme convicção da Igreja que os problemas actuais, que encontram os casais e debilitam a sua união, têm a sua verdadeira solução num regresso à solidez da família cristã, lugar de confiança mútua, de dom recíproco, de respeito da liberdade e de educação para a vida social”[1]. Se efectivamente vivemos no Ocidente num ambiente cada vez mais hostil à família, o que vai comprometendo toda a sociedade humana, mais urgente ainda se torna defender o matrimónio enquanto “aliança conjugal na qual o homem e a mulher se dão e se recebem” (Gaudium et spes, 48).

 

Numa altura de cada vez maior distanciamento entre a sociedade e a Igreja, em que tantos a consideram como mera instituição, lembremo-nos de uma verdade fundamental, é de que “ninguém pode ter a Deus por Pai, se não tiver a Igreja por Mãe” (S. Cipriano de Cartago), pois é pela Igreja que recebemos a vida da fé (CIC, 169). Muitas vezes podemos erradamente associar à Igreja perda de liberdade, mas é precisamente à Igreja que devemos ir buscar a capacidade de discernimento que nos permite ser livres. Esta não pretende coarctar a nossa liberdade, mas procura antes “instruir e iluminar” a nossa forma de viver segundo a recta razão. É a ela que devemos ir buscar a formação das nossas consciências, já que só um agir à luz de princípios morais sólidos poderá reflectir a nossa condição de cristãos responsáveis, lembremo-nos sempre de que a Igreja não é “nossa”, é Dele! E é só nela que somos livres.

 

Por fim dizer-vos que “Consideramos que servir os outros é um privilégio e procuramos fazê-lo, a cada instante, com todo o nosso coração. Sabemos perfeitamente que os nossos actos são uma gota de água no oceano, mas sem eles faltaria essa gota.” Bem-Aventurada Madre Teresa de Calcutá

 

Contem connosco para servir!

Teresa e Rui Barreira
(Casal Responsável da Província Lisboa)

Equipas de Nossa Senhora