Retiro do Setor da Trofa
Tendo ouvido a Xão e o Tó a lembrarem que as inscrições para o Retiro do Setor Trofa estavam abertas a toda a Região, foi com muito empenho que nos inscrevemos no mesmo, este ano a ter lugar em S. Vicente, Penafiel.
Em boa hora o fizemos!
Na verdade, sobre termos tirado muito bom proveito de tudo quanto lá se passou, acabámos também por aprender muito, aprender imenso, com a qualidade de quem nos recebeu.
Quanto ao primeiro aspecto, não tendo podido estar presentes na conferência do Senhor Pde. Miller Guerra, acabámos por dela beneficiar inteiramente, já que a todos foi distribuído o respectivo texto, que depois pudemos ler devagar e com gosto.
Gostámos muito também das conferências dos Senhores Profs. Jacinto Jardim e Daniel Serrão – convidados de luxo que nos transmitiram saber e simpatia.
Mas, se nos dão licença, onde melhor e mais identificados nos sentimos foi nas reuniões da “nossa” equipa mista (a verde!): tínhamos as mais diversas idades, as mais diversas profissões, as mais diversas perspectivas (geralmente complementares, aliás) sobre o que tínhamos ouvido nas conferências anteriores a cada reunião, mas o clima entre nós rapidamente instalado foi de fraternidade completa e amizade verdadeira, que não esqueceremos.
Quanto ao segundo aspecto, referente à qualidade do modo como nos acolheram, nem sabemos bem como a descrever, nem à importância que isso teve para os resultados do Retiro, nem à lição de vida que com ela ganhámos.
Na verdade, sobrepondo-se à qualidade do local onde reunimos e pernoitamos, à qualidade dos convidados chamados a falar-nos, à qualidade e pontualidade de cada uma das orações e das reuniões mistas, à qualidade e exigência dos documentos tão a propósito distribuídos (e quantos foram!), à qualidade dos cafés com bolachinhas e bolos servidos para facilitar o trabalho e à qualidade das refeições e do convívio nelas havido, destacou-se, para nós, o modo como os membros da Trofa 15, que tudo organizou, de tudo, de todos e de cada um trataram, já não falamos durante a longa preparação de tudo (quanto trabalho!), mas enquanto o Retiro durou.
Tivemos sempre, além de uma organização absolutamente impecável e imaculada (deviam ser nomeados monitores de formações para responsáveis de retiros, ou mesmo iniciar um “franchising”!), um sorriso a receber-nos em cada acto do Retiro, tivemos sempre uma atenção amiga e discreta a pormenores da necessidade de cada um, tivemos sempre uma disponibilidade genuína em cada gesto necessário para que tudo corresse sem perturbação para quem se inscreveu, e tudo isso redundou num benefício incomensurável para quem teve o privilégio de ser assim recebido – pois que se pôde entregar, com confiança e conforto, ao Retiro ele mesmo, sem ter de pensar em mais coisa nenhuma.
Viemos, pois, marcados pelo que ouvimos nas conferências, pelo que vivemos durante as orações e a missa final, pelo bom que foi reunir tantas vezes com os nossos “verdes”, mas também, e de um modo especial, pela generosidade verdadeira e pela genuína capacidade de doação aos outros que sentimos e que vimos em quem organizou, recebeu e acompanhou o Retiro.
Damos muitas graças a Deus por tudo aquilo.
Lembramos aqui com muita amizade e gratidão a Trofa 15.
Incentivamos os “verdes” a manterem-se “verdes” todo o ano.
E, se pudermos, para o ano, se não for antes, lá estaremos outra vez, para convivermos uns com os outros sob o olhar amoroso do Nosso Senhor, que tantas alegrias nos proporciona através dos nossos irmãos.
Teresa e Carlos Grijó